A Consumer Electronic Show 2012, que acontece até o próximo dia 13, traz novidades de todos os lugares. E quem aproveitou a grande feira internacional de tecnologia foi 50 Cent. O rapper lançou na CES a sua linha oficial de fones de ouvido.

Denominada de Sleek, estes acessórios não terão fios e devem bater de frente com os fones do também rapper, Dr. Dre. Este último possui a linha Beats by Dre.  As informações vindas da fabricante, apontam que 50 Cent foi de grande auxílio no desenvolvimento dos fones de ouvido.

Um dos destaques segundo o rapper é a potência e fidelidade de som. Como eles chegam sem fios, o usuário poderá utilizar os fones em qualquer aparelho de MP3/MP4, podendo ficar até 10 metros de distância do mesmo. Como não poderia deixar de ser, 50 Cent apontou que eles são perfeitos para ouvir as batidas do rap.

A previsão é que o Sleek tenha o início das vendas no segundo trimestre de 2012, nos Estados Unidos. O preço estimado será de US$ 350.

     The Bangas ft Killa Mic ,J-Flex-Concert Live

Rap (em inglês, também conhecido como emceeing) é um discurso rítmico com rimas e poesias, que surgiu no final do século XX entre as comunidades negras dos Estados Unidos. É um dos cinco pilares fundamentais da cultura hip hop, de modo que se chame metonimicamente (e de forma imprecisa) hip hop.

Pode ser interpretado a capella bem como com um som musical de fundo, chamado beatbox. Os cantores de rap são conhecidos como rappers ou MCs, abreviatura para mestre de cerimônias.

O rap, comercializado nos EUA, desenvolveu-se tanto por dentro como por fora da cultura hip hop, e começou com as festas nas ruas,nos anos 1970 por jamaicanos e outros. Eles introduziam as grandes festas populares em grandes galpões,com a prática de ter um MC, que subia no palco junto ao DJ e animava a multidão, gritando e encorajando com as palavras de rimas, até que foi se formando o rap. A origem do Rap veio da Jamaica, mais ou menos na década de 1960 quando surgiram os sistemas de som, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos "toasters", autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais polêmicos, como sexo e drogas. No início da década de 1970 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos da América, devido a uma crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos sistemas de som e do canto falado e foi se espalhando e popularizando entre as classes mais pobres ate chegar a atingir a alta sociedade.